Mensurar e Verificar
- Introdução
- Passo 1: Definição de limites
- Passo 2: Coleta e Cálculo
- Passo 3: Verificação
- Passo 4: Aprimoramento e atualização
- Aprender mais sobre as melhores práticas de maturidade contábil
- Descobrir como e quando recalcular a pegada de GEE da sua empresa
- Aprimorar a maturidade contábil de escopo 3 da sua empresa
- Calcule a Pegada de Carbono por Produto (PCF, sigla em inglês) para melhor entender e administrar suas emissões de Escopo 3
Descobrir como e quando recalcular a pegada de GEE da sua empresa
A contabilização corporativa de GEE é a contabilidade de inventário que reflete as emissões de GEE que ocorrem num momento específico. Isto facilita o rastreamento do desempenho da descarbonização em relação aos anos-base estabelecidos. Para tal, a metodologia e o escopo da pegada de GEE da sua empresa devem permanecer estáveis.
No entanto, em alguns casos, a abordagem poderá mudar significativamente (por exemplo, se a empresa for adquirida ou desvinculada) e será necessária uma atualização das pegadas anteriores de GEE da sua empresa para permitir avaliações de desempenho relevantes.
Será necessário realizar um recálculo, se a sua empresa passar por mudanças estruturais significativas, como aquisições, desinvestimentos ou fusões ou novas metas de descarbonização, para atualizar a pegada de GEE da sua empresa no ano-base da meta.
As alterações estruturais requerem o recálculo porque transferem as emissões de uma empresa para outra: por exemplo, uma aquisição ou desinvestimento transferirá as emissões de GEE existentes do inventário de uma empresa para outra. Qualquer recálculo das emissões do ano-base dependerá da significância das alterações.
Contudo, as emissões do ano-base e quaisquer dados históricos não são recalculados para crescimento ou declínio orgânico.
Para entender se a sua empresa deve atualizar seu ano-base, é necessário desenvolver uma “política de recálculo de emissões” que articule claramente a base e o contexto para quaisquer recálculos. A política deve definir qualquer “limiar de significância” aplicado para decidir sobre o recálculo das emissões históricas. Um “limiar de significância” é um critério qualitativo e/ou quantitativo usado para definir qualquer alteração significativa nos dados, limites do inventário ou métodos.
O GHG Protocol recomenda um recálculo das emissões de GEE do ano-base desencadeadas pelos seguintes eventos:
Mudanças estruturais na organização relatora que têm um impacto significativo nas emissões do ano-base da sua empresa. Uma mudança estrutural envolve a transferência de propriedade ou controlo de atividades ou operações geradoras de emissões de uma empresa para outra. Embora uma única alteração estrutural possa não ter um impacto significativo nas emissões do ano-base, o efeito cumulativo de uma série de pequenas alterações estruturais pode resultar num impacto significativo. As mudanças estruturais incluem:
Mergers, acquisitions, and divestments
Outsourcing and insourcing of emitting activities
Mudanças na metodologia de cálculo ou melhorias na precisão dos fatores de emissão ou dados de atividades que resultem em um impacto significativo nos dados de emissões do ano-base
Descoberta de erros significativos, ou de uma série de erros cumulativos, que são coletivamente significativos
No entanto, a sua empresa é livre para recalcular ou atualizar a pegada de GEE da sua empresa anterior, apenas para fins de rastreamento.
Imagem: Recálculo para aquisição
Fonte: Um Padrão de Contabilização e Reporte Corporativo
Imagem: Recálculo para desinvestimento
Fonte:Um Padrão de Contabilização e Reporte Corporativo
A redefinição de referência também pode ser considerada no caso de mudanças significativas na metodologia para aprimorar a precisão dos dados, bem como como parte do estabelecimento ou atualização de metas, seguindo as orientações da Iniciativa de Metas Baseadas na Ciência (SBTi). Saiba mais sobre a redefinição de referência em Definindo Metas.