Adaptar
Garantir o alinhamento com os requisitos de regulamentação, benchmarks e relatórios
Para garantir o alinhamento com os requisitos de regulamentação, benchmarks e relatórios, as empresas precisam primeiro se manter informadas sobre os cenários regulatórios em evolução. Isso envolve o monitoramento de regulamentações novas e futuras em nível nacional e internacional, como a CSRD (Corporate Sustainability Reporting Directive) da UE e as regras da SEC (Securities and Exchange Commission) dos EUA sobre relatórios obrigatórios de riscos físicos, além de relatórios sobre o planejamento e a implementação de atividades de adaptação. Mantendo-se a par dessas mudanças, as empresas do podem ajustar proativamente suas políticas internas e estruturas de relatórios para atender ou superar as expectativas regulatórias. Além disso, compreender os requisitos específicos de diferentes regiões e setores é fundamental para uma conformidade abrangente.
Em seguida, as empresas devem estabelecer padrões internos que se alinhem a essas normas e referências externas. Isso inclui o desenvolvimento de mecanismos robustos de relatórios internos que capturem dados relevantes sobre riscos físicos e oportunidades, bem como suas atividades de adaptação planejadas e implementadas (consulte a etapa 2). Capacitar as partes interessadas dentro da organização para rastrear e medir esses riscos garante que os dados coletados sejam precisos e acionáveis. Por exemplo, a integração de avaliações de riscos climáticos ao processo geral de gerenciamento de riscos pode ajudar a identificar possíveis impactos financeiros e implicações operacionais. Estruturas de governança e fluxos de trabalho claros são essenciais para facilitar essa integração e garantir que todas as equipes relevantes, desde o RH até o CFO, estejam alinhadas e contribuindo de forma eficaz.
Por fim, as empresas devem se concentrar em relatórios externos transparentes e estratégicos para comunicar aos acionistas seus esforços de adaptação e gerenciamento de riscos climáticos. Isso envolve não apenas o cumprimento dos requisitos obrigatórios de relatórios, mas também a consideração dos benefícios estratégicos de superá-los. Além disso, as empresas devem monitorar continuamente o cenário regulatório em evolução para entender as implicações dos novos padrões em suas estratégias de análise de risco e adaptação. Ao acompanhar essas mudanças, as organizações podem ajustar proativamente seus planos para manter a conformidade e aproveitar novas oportunidades de resiliência. Dependendo dos territórios em que você estiver operando, as fontes relevantes para acessar esse tipo de informação podem ser, por exemplo, a Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD), a U.S. Securities and Exchange Commission (SEC) e o International Sustainability Standards Board (ISSB).
É provável que os investidores e outras partes interessadas recompensem cada vez mais as empresas que lideram o gerenciamento dos riscos climáticos, portanto, ir além dos requisitos mínimos pode melhorar a reputação de uma empresa e atrair investimentos. O progresso de uma empresa no gerenciamento de seus riscos climáticos aparece cada vez mais em várias classificações de ESG e informações especializadas de fornecedores de dados de ESG, como MSCI, Sustainalytics, CDP, FTSE Russell, ISS ESG e S&P Global. Ao fornecer relatórios detalhados e transparentes, as empresas podem demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade e a resiliência, criando assim confiança e assegurando o apoio de longo prazo das partes interessadas.