Definindo Metas

Atributo

Por quê?

1. REDUÇÃO ANTECIPADA DE EMISSÕES EM UM CAMINHO ALINHADO COM 1,5º

A velocidade é crucial – precisamos combinar compromissos de net zero de longo prazo com ação imediata e metas intermediárias de curto prazo. A redução antecipada de emissões é importante para aumentar a probabilidade do cenário de menos de 1,5° C e fornecer opções para os ajustes futuros

2. ABORDAGEM ABRANGENTE DE REDUÇÃO DE EMISSÕES

Devemos enfrentar todas as emissões, inclusive nos setores mais difíceis.

Uma faceta crítica é a redução abrangente de emissões que o net zero implica. Sob as metas parciais de emissões, era possível incluir as fontes de emissões difíceis nas emissões residuais que permaneceriam, mas o net zero remove essa opção

3. USO CAUTELOSO DA REMOÇÃO E ARMAZENAMENTO DE DIÓXIDO DE CARBONO

Precisamos tanto da redução de emissões quanto da remoção regulada de dióxido de carbono. A produção de dióxido de carbono de origem fóssil tem um impacto permanente que deve ser equilibrado pela remoção e armazenamento igualmente permanente para que se tenha uma estratégia net zero duradoura.

Há um forte argumento a favor de um equilíbrio de carbono com resultado líquido nulo que combina um nível muito baixo de emissões residuais com baixos níveis de remoções multidecadais.

4. REGULAMENTAÇÃO EFICAZ DAS COMPENSAÇÕES DE CARBONO

Precisamos de padrões de qualidade rigorosos para garantir a integridade ambiental das compensações de carbono.

A necessidade de integridade social e ambiental na remoção de dióxido de carbono está ligada à integridade e regulamentação adequada das compensações de carbono. A experiência passada sugere que a integridade ambiental das compensações de carbono será problemática, a menos que os padrões de qualidade sejam atualizados e escrupulosamente aplicados.

5. TRANSIÇÃO EQUITATIVA PARA O NET ZERO

O ônus de atingir o net zero deve ser compartilhado de forma justa. Alguns países podem precisar alcançar o net zero mais rápido do que outros. Os países em desenvolvimento precisarão de apoio.

A justiça é um aspecto essencial da ação climática e dependerá de como o ônus de cumprir a meta global será compartilhado entre países e dentro dos países

6. ALINHAMENTO COM OBJETIVOS SOCIOECOLÓGICOS MAIS AMPLOS

Os planos net zero devem estar alinhados com os objetivos complementares de sustentabilidade, caso contrário, pode haver consequências indesejadas (por exemplo, impactos negativos na biodiversidade e nos povos indígenas).

As mudanças climáticas devem ser avaliadas como um dos vários desafios socioecológicos prementes, muitos deles interligados. Por exemplo, a mudança no uso da terra é, ao mesmo tempo, o maior impulsionador do declínio da biodiversidade (responsável por aproximadamente 30% do declínio na integridade do hábitat terrestre global) e a segunda maior fonte de emissões de gases do efeito estufa (responsável por 23%)

7. BUSCA DE NOVAS OPORTUNIDADES ECONÔMICAS

A prosperidade do net zero pode se materializar, por exemplo, por meio de um círculo virtuoso de investimento, renovação e crescimento limpos. Para garantir que essa transição seja justa, precisamos de colaboração intersetorial, proteção social generosa e investimento em educação e habilidades.

Está cada vez mais claro que o net zero também pode ser uma oportunidade econômica e as iniciativas de net zero devem buscar as oportunidades de uma forma que promova a justiça e incentive uma ação social mais ampla