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Como assegurar as competências e talentos necessários para viabilizar sua jornada de sustentabilidade

À medida que engaja seus stakeholders e pensa em como alinhar sua organização com a ação contra a mudança global do clima, uma análise de lacunas pode ajudar sua empresa a identificar quais capacidades organizacionais essenciais devem ser fortalecidas para alcançar a sua ambição de sustentabilidade, o que pode incluir recursos (ex: humanos, financeiros), competências (ex: Climate 101, business case para mudança, roteiro), sistemas (ex: TI, dados de emissões) e governança (ex: comitês de supervisão), entre outros.

À medida que sua empresa embarca em sua jornada de sustentabilidade, é essencial ter um grupo central de indivíduos com as competências e capacidades certas. Esses líderes e defensores da sustentabilidade serão responsáveis por definir compromissos, refinar a ambição climática e mobilizar os stakeholders para uma estratégia climática clara e ambiciosa.

O talento necessário para esta fase inclui atletas generalistas: indivíduos familiarizados com os múltiplos aspectos da empresa e que estão ansiosos para aprender, integrar e incorporar as melhores práticas de sustentabilidade em processos corporativos mais amplos. De acordo com uma pesquisa do BCG, 68% dos líderes de sustentabilidade nesta fase vêm de dentro das empresas, indicando que a busca inicial é pelo talento local (ver Figura 10).

Figura 10: Os líderes de sustentabilidade vêm de dentro das organizações (1), p14.

Nessa fase inicial, aprimorar as competências climáticas torna-se uma necessidade cada vez maior em virtude do estágio incipiente das competências de sustentabilidade. Na condição de atletas generalistas, o grupo principal de líderes de sustentabilidade precisa desenvolver conjuntos de competências multidisciplinares, especialmente nos setores de sustentabilidade, transformação, dados e digital. Os esforços para melhoria dessas competências devem concentrar-se nos funcionários existentes para fazer com que avancem rapidamente na curva da sustentabilidade, aproveitando a aprendizagem no trabalho e outros recursos suplementares, como materiais publicados e conferências.

Embora qualificar o pessoal que já está na empresa seja fundamental, as organizações também devem considerar contratar talentos em nicho de sustentabilidade para complementar sua força de trabalho. Esses talentos especializados podem lidar com questões técnicas de governança climática, como contabilidade de carbono, que podem ser difíceis de serem desenvolvidos dentro da empresa no curtíssimo prazo. Além disso, em certos casos, pode-se pensar em terceirizar temporariamente algumas áreas selecionadas, embora o objetivo final deva ser ter todas as competências climáticas necessárias dentro da empresa.

Para mais informações sobre a qualificação ao longo da jornada da sua empresa, consulte “Saiba mais”: Construir competências climáticas”.